É com este nome que é designada uma série de instrumentos "parentes" do violino, e muito frequentes no século XVIII, em que os mestres de dança tinham por hábito utilizá-los para mascar o ritmo dos compassos. O seu nome, de origem francesa, tem a ver com o seu tamanho reduzido, adequado para ser transportado no bolso, quer da casaca quer do capote, traje em uso na época.

Traduzindo para português, vem o "violino de bolso". Apesar da forma destes instrumentos se aproximar de um violino, houve diversos formatos, mais ou menos largos, ou mais ou menos estreitos, cujo aspecto exterior apresentavam dimensões da ordem dos 30 a 45 centímetros de comprimento.

Embora o violino de bolso fosse utilizado essencialmente no ensino da dança, alguns compositores introduziram-no nas suas obras. Durante o Barroco Francês, o instrumento teve muita utilização, no auge do ensino do bailado, embora nunca ascendesse às obras mais relevantes dos compositores da época.

Em 1858, muito depois do desaparecimento efectivo deste instrumento, entre os mestres de dança, sendo substituído pelo piano, o compositor de origem napolitana Antonin Louis Clapisson incluiu est instrumento na ópera cómica Les trois Nicolas.