A melhor maneira é
activar o metrónomo, que emite um som marcado os
compassos e o andamento da música. No massiva, é
a função BEEP. Ajuste este andamento em batidas
por minuto, de acordo com o que pretende fazer.
Qualquer
coisa entre 80 e 140 serve para testar. Pode
então seleccionar um som, como PIANO (Program
Change 1) para começar. De seguida clique no
botão de gravação e aguarde pela contagem de
arranque e toque durante o tempo que lhe apeteça.
Não se preocupe com as pequenas falhas, pois
poderá corrigi-las mais tarde.
Quantificação
Esta
função permite acertar as notas tocadas com o
andamento corrente, ou seja, se tocou uma nota
atrasada, ou uma nota demasiado cedo, esta
função vai ajustar a nota tocada no tempo certo.
Esta função está disponível em quase todos os
sequenciadores, acedendo-se normalmente premindo o
botão direito do rato, sobre a parte musical
gravada. Tente inicialmente um valor 16 e se ainda
não estiver ao seu gosto, tente 8 ou outro valor.
Edição
A
quantificação, pode ajudar a corrigir os erros
de tempo, mas as notas mal tocadas ou fora de tom,
têm de ser editadas manualmente. Para o fazer,
basta clicar sobre ela e, o programa abre uma
janela de edição. Todas as notas ficam
disponíveis para edição. Clique e mantendo
premido o botão do rato, desloque a nota para
cima ou para baixo, até encontrar na pauta, a sua
posição certa. Dependendo do software que
estiver a utilizar, muitos outros parâmetros
poderão ser modificados como por exemplo a
velocidade ou intensidade com que a nota foi
atacada, o tom, a duração, e muitas
outras.
Desenvolvimento Após
ter corrigido e gravado a sua primeira parte
musical, é altura de lhe adicionar mais
instrumentos. Na lista, comecemos por adicionar a
percussão. A
percussão é sempre posta a funcionar no canal
10. Ao teclado, é atribuída a cada tecla, um
som de percussão, tornando-o numa bateria
virtual. Cada som tem a sua clave musical
própria. |
É
tudo uma questão de prática. Em todo o caso,
podemos inserir no canal 10, uma pista de cada
vez, tocado em cada uma somente um instrumento
percutivo.
Podemos
por exemplo inserir o Bombo, depois a caixa,
depois os timbales e outras passagens rítmicas
próprias da música que estiver a ser criada.
Áudio A
tecnologia informática actual, permite
gravações de áudio em computadores, com
qualidade CD. Mais ainda, esta pode ser trabalhada
e posteriormente gravada em CD de música. Por
isso se não sabe teclar nada de jeito nem está
nos seus planos o uso de ficheiros MIDI, ignore
tudo o que leu até ao momento. Para já é
fundamental que a placa de som seja algo de jeito,
como por exemplo a Montego 2, SoundBlaster Live!,
MaxiStdio ISI ou outra de qualidade semelhante ou
melhor. É uma questão de «massas». Normalmente
estas placas apresentam entradas diversas e
permitem ligar microfones, guitarras, e outras
fontes sonoras. Claro que para gravar as partes de
voz, vai ter de adquirir um microfone de
qualidade, caso contrário desista já. O som das
guitarras fica melhor, se for buscar o sinal à
saída de um amplificador (mais uma despesa) ou de
um processador de efeitos. Em caso do uso de
microfones múltiplos, para uso com baterias,
precisará de uma mesas de mistura, claro!!
Existem actualmente umas coisas destas acessíveis
com 4 ou 8 canais, de 50 contos (mais coisa menos
coisa). No sequenciador, as pistas são definidas
como pistas de áudio, e em cada uma deles pode
inserir o som que desejar, para compor o seu
arranjo musical.
Combinação A
maior parte dos músicos mistura gravações
áudio com pistas Midi. Estas últimas são por
vezes utilizadas como uma espécie de matriz, onde
determinados instrumentos irão ser posteriormente
substituídos por ficheiros de áudio
correspondentes. Por exemplo um som de guitarra em
formato Midi, será posteriormente substituído
por um áudio de guitarra gravado pelo instrumento
real. Concerteza
que se irá divertir... |