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::::: Ao som da música ::::: |
Amilcar Soares |
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O PICCOLO |
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Se inserir um CD de música cuja composição tenha sido feita nos séculos XIX e XX, certamente ouvirá nessas peças o som do Piccolo. Este pequeno instrumento emite as notas mais agudas da orquestra. O seu timbre é agudo e estridente, e destaca-se de todos os outros instrumentos. Por esse motivo, os compositores recorrem especialmente ao piccolo para o clímax das suas músicas. Como instrumento melódico, não é concerteza, dos que produz um som dos mais relaxantes. Contudo, durante os momentos mais turbulentos e dramáticos o piccolo pode acrescentar uma sonoridade dinâmica à cor orquestral. O piccolo é, com efeito uma flauta transversal em miniatura, ou seja, de tamanho reduzido em cerca de metade desta. A sua afinação está feita em Dó, mas existem igualmente exemplares em Ré Bemol (Do#). Pode ser ser construída em combinações de metais e madeiras, com a boquilha metálica e, por exemplo, o resto do corpo em madeira. Existem instrumentos destes feitos em prata e ouro. Na orquestra, o piccolo consegue alcançar em dobro, o registo da flauta. Como a posição dos dedos é exactamente a mesma da flauta, o executante pode facilmente passar de um instrumento para o outro e, por vezes o compositor requer do instrumentista que faça exactamente isso, durante a execução. Em italiano, «piccolo» significa pequeno, designando assim a flauta pequena ou flautim. Outros instrumentos como o violino, o violoncelo, o clarinete, a flauta doce, o contrabaixo e outros, têm os seus parentes «piccolo» equivalentes, sendo todos eles menores em tamanho e os de som mais agudo da família.
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Como Funciona |
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Os primeiros membros da família da flauta consistiam num tubo de madeira com uma série de orifícios para os dedos, por onde se controlava a saída do ar e, assim alterar a nota a ser emitida. Mas, para evitar posições incómodas da mão de difícil execução em passagens mais rápidas, nem sempre se podiam posicionar os orifícios nos locais mais adequados para o som pretendido. O construtor alemão Theobald Boehm adaptou à flauta o seu próprio sistema de chaves. Mais tarde, fez o mesmo com o flautim. Este sistema não só melhorou a sonoridade do instrumento, como incorporou também um mecanismo de chaves mais leve, o que permitiu ao executante uma maior fluidez, até então impossível. |
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Actualizado em: 2001-06-21 |