A
guitarra baixo não é propriamente um instrumento
do século XX. Desde o século XVII utilizam-se
guitarras e alaúdes com cordas graves. Contudo,
nesses primeiros instrumentos, as cordas que
tinham um som mais grave, serviam de complemento
às cordas, que eram dedilhadas. Estas cordas
graves possuíam um som fixo sem modulação de
tom e só podiam emitir uma nota, que na
sequência musical, acentuava a tonalidade do
acorde. Eram os chamados arquialaúdes, cujos
tipos principais foram o chitarrone e a tiorba.
Actualmente, a moderna guitarra baixo, eléctrica
e de 4 cordas, surgiu pela primeira vez com a
designação de "Fender Precision Bass".
A guitarra tinha um corpo compacto e liso, feito
de madeira de freixo e de bordo, com controlos de
volume e tonalidades. Era, e ainda o é hoje
(salvo excepções), em intervalos de quartas: MI,
LÁ, RÉ e SOL.
Da
mesma forma que a guitarra eléctrica, o baixo
eléctrico combina-se com outros instrumentos, em
qualquer género musical. Apesar da sua função
principal ser a de fornecer a linha de graves
harmónicos da música, o instrumento tem-se
popularizado como solista em diversos estilos
musicais, como por exemplo o JAZZ, mas não só...
O
posterior progresso da música, especialmente nos
anos 60, veio trazer melhorias na qualidade das
cordas, sendo estas revestidas com um complemento
metálico.
Na
década de 70, o baixo sem travessões (trastos)
veio revolucionar a sua fórmula tradicional, e
teve especial impacto nos tempos actuais, o
surgimento de baixos com 5 e 6 cordas, para além
dos modernos modelos de baixos, equipados com
complexos sistemas electrónicos. Por sua vez a
tecnologia electrónica na área de sintetizadores
e moduladores de som, aliados aos módulos de
efeitos, proporcionaram a este instrumento,
potencialidades muito grandes.
Grandes
executantes actualmente, têm tirado recursos
deste instrumento de forma fantástica. |